sábado, 12 de fevereiro de 2011

Awake - Dream Theater



Awake - Dream Theater


Track List:


1. "6:00" - 5:31
2. "Caught in a Web" - 5:28
3. "Innocence Faded" - 5:43
4. "A Mind Beside Itself: I. Erotomania" - 6:45
5. "A Mind Beside Itself: II. Voices" - 9:53
6. "A Mind Beside Itself: III. The Silent Man" - 3:48
7. "The Mirror" - 6:45
8. "Lie" - 6:34
9. "Lifting Shadows Off a Dream" - 6:05
10. "Scarred" - 11:00
11. "Space-Dye Vest" - 7:29


Músicos:


Mike Portnoy – Bateria
John Petrucci – Guitarra, violão
Kevin Moore – Teclado
James LaBrie – Vocal
John Myung – Contrabaixo


Dream Theater:


Dream Theater é uma banda de metal progressivo oriunda dos Estados Unidos e formada em meados dos anos 80. Tornaram-se numa das bandas do movimento progressivo mais bem sucedidas desde o auge do rock progressivo em meados dos anos 70.

A banda é conhecida pela qualidade técnica de cada um de seus integrantes, tendo ganhado vários prêmios por revistas especializadas. São muito respeitados por grandes nomes do rock e metal, tendo colaborado com vários outros músicos de renome. Em um exemplo famoso, John Petrucci foi nomeado como o terceiro guitarrista do G3, juntamente com Steve Vai e Joe Satriani, seguindo a trilha de guitarristas como Eric Johnson, Robert Fripp e Yngwie Malmsteen.

Dream Theater também é conhecido por sua versatilidade em estilos musicais, o que tornou possível à banda entrar em turnê com diversas bandas, que incluem Frank Zappa, Deep Purple, Emerson Lake & Palmer, Iron Maiden, Joe Satriani, Marillion, Kansas, In Flames, Pain of Salvation, Porcupine Tree, Queensrÿche, Fear Factory, Enchant, Symphony X, Pink Floyd, Yes e Rush.


Awake:


Ah, o Dream Theater...

Minha história com a banda norte americana é peculiar, sem dúvida. Uma relação, por assim dizer, de "Quase amor e quase ódio" (risos).

À época em que tive meus primeiros contatos musicais com a banda, devo salientar, eu era extremamente radical quanto à música, de uma maneira geral; extremamente preconceituoso (até com música boa, veja vocês). E os descobri como muita gente os descobre; Por sua principal influência ser o Rush. A título de curiosidade, se há algum leitor que não me conheça, minimamente falando, minha banda favorita, é o RUSH; mas tarde vocês vão descobrir o por que.

Enfim, minha primeira audição quanto a música do Dream Theater foi o álbum que escrevo sobre hoje; Awake. Em meados de 2004, aproximadamente, a explosão musical e a descoberta das maravilhas proporcionadas por esta tomavam conta de minha vida; e eu era (sou, numa proporção bem menor hoje em dia, diga-se de passagem) absolutamente fã de música progressiva. Porém, não gostei de Dream Theater imediatamente. Muito ao contrário; desgostei bastante da banda (risos). E os esqueci por muito e muito tempo... até resolver dar uma segunda chance a sua música; e, confesso, gostei de muita coisa que ouvi.

Para começarmos a dissertar sobre Awake, primeiramente, gostaria de ressaltar sua principal qualidade e peculiaridade, na minha modesta opinião: O tratamento de áudio.

Quando me formei em áudio pela Faculdade & Conservatório Musical Souza Lima, meu trabalho de conclusão de curso foi baseado justamente em Awake. Uma gravação muito bem executada (como, indiscutivelmente, é sempre realizada pelo Dream Theater), uma mixagem perfeita e uma masterização impecável; tudo extremamente bem balanceado, nítido, brilhante e claro; coloco Awake no mesmo patamar do disco "Balance" do Van Halen e apenas um pouco abaixo (o que é mérito, absolutamente) do "Black Álbum", do Metallica. Quando trabalhei com áudio, Awake funcionava para mim como a bíblia funciona para um católico, o vademecum para um advogado, enfim; minha cartilha fundamental para afinar sistemas de P.A., mixar trabalhos realizados e assim por diante.

Outro ponto que merece ser destacado em Awake são seus arranjos; à época, diferentemente dos discos atuais do Dream Theater (lembrando sempre que na minha opinião) os integrantes da banda ainda não brigavam por destaques individuais; a música vinha em primeiro lugar (maior prova disso é seu disco anterior; Images and Words), o que é sinônimo, caros amigos, de música inteligente. Ouvíamos um Mike Portnoy e um John Petrucci inspirados, criativos; um John Myung técnico na medida (como, creio eu, é até hoje; o músico mais regular, por assim dizer, da banda) um James Labrie dentro de suas reais possibilidades vocais e, fundamentalmente, um tecladista do porte de Kevin Moore. Kevin é, na minha modesta opinião, o melhor tecladista que o Dream Theater já teve. Com a melhor escolha de timbres, o mais musical, enfim, o melhor. E Awake é seu ápice; sinto muita falta da sonoridade de Moore na música posterior e atual do Dream Theater. Enfim.

Por fim, destaco em Awake a melhor música de toda a carreira do Dream Theater; Erotomania. Com um timbre estarrecedor de teclado, uma bateria somando (e não subtraindo) a música, e um John Petrucci, absolutamente, brilhante, creio que Erotomania é o ápice musical da banda.

Hoje em dia, creio, a banda há muito se perdeu. Mike Portnoy deixou de compor música para compor barulho, John Petrucci perdeu toda sua inspiração e assim por diante. Sem contar todos os ataques de estrelismo de Portnoy, o que culminou em sua saída da banda. Atualmente, creio, a banda luta para se reencontrar; e espero que isso aconteça, pois Awake, Images and Words e em mais alguns lampejos de criatividade, o Dream Theater como um todo fora um grande compositor de música inteligente.


Vídeo:




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Referências Bibliograficas:





Enjoy!

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